<i>British Airways</i> exige trabalho gratuito

Após anunciar um prejuízo recorde anual de 375 milhões de libras (440 milhões de euros), a terceira companhia europeia de aviação revelou ter pedido aos trabalhadores que prestem trabalho não remunerado por um período de uma semana a um mês.
Nas actuais condições de mercado, a transportadora aérea diz estar a lutar pela sobrevivência e não vê outra solução que não seja pedir aos seus 30 mil efectivos que trabalhem… de graça.
Para convencer o pessoal, o seu director-geral, Willie Walsh, comprometeu-se publicamente a trabalhar graciosamente durante todo o mês de Julho, abdicando assim do seu salário mensal de 61.250 libras (71.927 euros), medida que, segundo explicou, se inscreve num vasto programa de reduções de custos.
Os trabalhadores têm assim recebido mensagens electrónicas enviadas pela administração nas quais são solicitados a oferecer-se como voluntários para realizar determinadas tarefas.
O plano de contenção de custos envolve igualmente os pilotos, aos quais é pedido que aceitem uma redução de salários de 2,61 por cento e dos prémios de voo, e, por outro lado, o endurecimento das condições de trabalho, designadamente a diminuição do tempo de escala entre dois voos e a redução do pessoal de bordo.


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